John
Trimingham diz que, neste ano d.C., já havia no Senegal estes estados: Sanghana
(etnia Serer), Takrur, Silla, and Galam (etnia Soninke)[i]
850
Por este
ano ter-se-á formado nos arredores de Takrur um outro estado, pela vinda de
Fulas da parte leste do vale do Senegal[ii] ou,
segundo John Donnelly Fage, formado pela aliança de Berberes do Sahara e
"Negros agricultores” que eram "sobretudo Sereres.[iii]
1030
Já perto do
século XI: Segundo a tradição Serer, Lamane Jegan Joof fundou Tukar (parte do
actual Senegal). Em 1030: War Jabi usurpou o trono de Takrur através de uma
revolução, autoproclamando-se Rei de Takrur.
1035
Por esta
altura, o revolucionário War Jabi converteu-se ao Islão e forçou os seus
súbditos a converterem-se também e impôs a lei Sharia sob a orientação dos
Almorávidas seus aliados, em particular de Abdallah ibn Yasin. Esta
perseguição religiosa foi direccionada sobretudo sobre o povo Serer que recusou
submeter-se ao Islão, bem como a classe Lamanic Serer, que eram os guardiães da
religião Serer e detentores do poder económico e político.[iv]
Deste ano
até 1042, os Sereres de Takrur foram o alvo das perseguições e jihads dos convertidos
ao Islão como os Fulas e os seus aliados Almorávidas. [v] Os Sereres
derrotaram a aliança do exército dos muçulmanos forçando-os a procurar refúgio
na Mauritânia, mas mais tarde acabaram por ser derrotados e submetidos por
aquele exército da aliança muçulmana.
Esta era marca o êxodo dos Sereres de Takrur. Os que sobreviveram às guerras e recusaram converter-se emigraram em
direcção ao sul para o que mais tarde ficou conhecido como o Reino Serer de
Sine, Saloum e, antes, Baol. No sul, conseguiram asilo dos seus parentes Serer
distantes, com a aprovação do Alto Conselho de Lamanes, o mais importante
tribunal do país Serer. Trimingham refere que Takrur foi a primeira região a
adopter o Islão mas que perdeu completamente a sua identidade Serer.[vi] War Jabi morreu em 1040 sendo secedido pelo seu filho Leb (ou
Labi), também o maior aliado dos Almorávidas.[vii] Consta que Leb foi submetido pelos Almoràvidas em 1056[viii] provavelmente em resultado do domínio de Takrur pelos Almorávidas
em 1042 e a aceitação forçada da lei Sharia.[ix] Economicamente, o Reino de Takrur beneficiou com a introdução do
Islão. Criou também ligações políticas com o Norte. Muitos Fulas fizeram parte
do exército Almorávida que conquistou partes da Europa.
1200
No século XIII chegam a esta região da costa ocidental da
África os povos nalu e landuma, na sequência do declínio do império do Gana.
1235
Mansa Jolofing (o rei Serer de Jolof saqueia a caravana com
ouro enviada por Sundiata Keita para compra de cavalos em Jolof. Mansa
Sundiata, depois disto, envia o seu general e primo Tiramakhan Traore a Jolof para
assassinar o Mansa Jolofing.
- Sundiata Keita bate
Sumaoro, rei dos sossos e funda o império do Mali.
- Chegam à Guiné os
mandingas do império do Mali.
- Morte de Sundiata Keita
1285
Lamane
Jaw ocupa o trono de Jolof[x].
Durante o seu reinado, Mansa Sakoura (o Mansa do Império Mali) faz uma
expedição no Senegal, conquista Jolof e reduz Lamane Jaw a mero chefe
provincial.
- Sakura, antigo
escravo da família real, é imperador do Mali
1290
Maad
Ndaah Njemeh Joof, antepassado da dinastia Jolof de Sine e Saloum sucedeu no
trono de Laah em Baol.[xi]
1312
Reinado
do Mansa (imperador) Kanku Mussa
1324
Kanku
Mussa faz uma peregrinação a Meca
1325
O Mali
conquista o Songhai
1336
No tempo
de D. Afonso IV (1325-1357) provável expedição às ilhas Canárias, a que se seguiram
expedições adicionais em 1340 e 1341.
1350
O Reino de Sine mudou de nome. O período
Guelowar começou a partir de 1350. Maad a Sinig
Maysa Wali Jaxateh Manneh foi eleito primeiro rei Guelowar com um único
governo nos países Serer (Reino de Sine). Nomeado e eleito pelos Sereres de
Sine e pelo Alto Conselho de Lamanes, tendo nele servido como conselheiro de
leis durante 15 anos e dando aos seus membros suas irmãs e sobrinhas em
casamento. Maysa Wali reinou entre 1350 - 1370. Os casamentos entre os descendentes
da velha classe Serer Lamanic e as mulheres Guelowar criou as disnatias
paternas Sereres e as dinastias maternas Guelowar que existiram por mais de 600
anos. Alguns membros da nobreza Serer opuseram-se à nomeção e eleição de Maysa
Wali, em particular Lamane Pangha Yaya Sarr (com outros nomes: Penga Yaye Sarr,
etc.), porque Maysa Wali não teve um pai Serer nem uma mãe Serer apesar da sua
assimilação da cultura Serer, e do longo tempo ao serviço do Alto Conselho e
ter assumido por sua iniciativa a realeza. Nenhum dos escendentes de Maad um
Sinig Maysa Wali ocupou o trono de qualquer reino Serer depois dele.
A tradição oral relata
que Ndiadiane Ndiaye (também chamado Bourba Jolof Njajaan Njie) fundou o
Império Jolof, um império fundado por uma confederação voluntária de estados.[xii][xiii]John
Donnelly Fage sugere datas no início do século XIII (e outros dizem século XII)
e que é normalmente atribuída a este rei e da fundação do império, um cenário
mais provável é que "a ascensão do império foi associado com o crescimento
do poder Wolof em detrimento do antigo estado sudanês de Takrur, e que se terá
essencialmente desenvolvido no século XIV. "[xiv]
Diz-se que Maad um Sinig Maysa Wali esteve na base da fundação deste império,
nomeando Njajaan Njie para liderar o Império Jolof e conseguiu que os outros
estados se juntassem a este numa confederação sob Njajaan. Maad um Sinig levou
assim o Reino de Sine para esta confederação. Embora a criação deste império
tivesse sido voluntária, a sua separação não foi. Esta era marca o
desmembramento do Império do Mali, uma vez que começou a perder alguns dos seus
antigos estados vassalos. Apesar de não entrar em colapso completo, o Imperial
Mali já não era tão poderoso quanto antes.[xv]
1200
No século XIII chegam a esta região da
costa ocidental da África os povos nalu e landuma, na sequência do declínio do
império do Gana.
1235
Mansa Jolofing (o rei Serer de Jolof
saqueia a caravana com ouro enviada por Sundiata Keita para compra de cavalos
em Jolof. Mansa Sundiata, depois disto, envia o seu general e primo Tiramakhan
Traore a Jolof para assassinar o Mansa Jolofing.
-
Sundiata Keita bate
Sumaoro, rei dos sossos e funda o império do Mali.
-
Chegam à Guiné os
mandingas do império do Mali.
-
Morte de Sundiata Keita
1285
Lamane
Jaw ocupa o trono de Jolof. [12] Durante o seu reinado, Mansa Sakoura (o Mansa
do Império Mali) faz uma expedição no Senegal, conquista Jolof e reduz Lamane
Jaw a mero chefe provincial.
1312
Reinado
do Mansa (imperador) Kanku Mussa
1324
Kanku
Mussa faz uma peregrinação a Meca
1325
O Mali
conquista o Songhai
1336
No tempo
de D. Afonso IV (1325-1357) provável expedição às ilhas Canárias, a que se
seguiram expedições adicionais em 1340 e 1341.
1350
O Reino de Sine mudou de nome. O período
Guelowar começou a partir de 1350. Maad a Sinig
Maysa Wali Jaxateh Manneh foi eleito primeiro rei Guelowar com um único
governo nos países Serer (Reino de Sine). Nomeado e eleito pelos Sereres de
Sine e pelo Alto Conselho de Lamanes, tendo nele servido como conselheiro de leis
durante 15 anos e dando aos seus membros suas irmãs e sobrinhas em casamento.
Maysa Wali reinou entre 1350 - 1370. Os casamentos entre os descendentes da
velha classe Serer Lamanic e as mulheres Guelowar criou as disnatias paternas
Sereres e as dinastias maternas Guelowar que existiram por mais de 600 anos.
Alguns membros da nobreza Serer opuseram-se à nomeção e eleição de Maysa Wali,
em particular Lamane Pangha Yaya Sarr (com outros nomes: Penga Yaye Sarr,
etc.), porque Maysa Wali não teve um pai Serer nem uma mãe Serer apesar da sua
assimilação da cultura Serer, e do longo tempo ao serviço do Alto Conselho e
ter assumido por sua iniciativa a realeza. Nenhum dos escendentes de Maad a
Sinig Maysa Wali ocupou o trono de qualquer reino Serer depois dele.
A tradição oral relata que Ndiadiane
Ndiaye (também chamado Bourba Jolof Njajaan Njie) fundou o Império Jolof, um
império fundado por uma confederação voluntária de estados. [xvi][16]
John Donnelly Fage sugere datas no início do século XIII (e outros dizem século
XII) e que é normalmente atribuída a este rei e da fundação do império, um
cenário mais provável é que "a ascensão do império foi associado com o
crescimento do poder Wolof em detrimento do antigo estado sudanês de Takrur, e
que se terá essencialmente desenvolvido no século XIV. " [xvii]
Diz-se que Maad um Sinig Maysa Wali esteve na base da fundação deste império,
nomeando Njajaan Njie para liderar o Império Jolof e conseguiu que os outros
estados se juntassem a este numa confederação sob Njajaan. Maad um Sinig levou
assim o Reino de Sine para esta confederação. Embora a criação deste império
tivesse sido voluntária, a sua separação não foi. Esta era marca o
desmembramento do Império do Mali, uma vez que começou a perder alguns dos seus
antigos estados vassalos. Apesar de não entrar em colapso completo, o Imperial
Mali já não era tão poderoso quanto antes.[xviii]
800
John
Trimingham lists states on the Senegal:"800 States on the Senegal:
Sanghana (Serer), Takrur, Silla, and Galam (Soninke). Trimingham, John Spencer, "A history of Islam in West
Africa", Oxford University Press, USA, 1970, p 234
850
A state centered
around Tekrur may have developed at this time, either as an influx of Fulani
from the east settled in the Senegal valley.[3][4] or according to John
Donnelly Fage formed through the interaction of Berbers from the Sahara and
"Negro agricultural peoples" who were "essentially
Serer".[5]
3. ^ Hrbek, I. (1992). General
History of Africa volume 3: Africa from the 7th to the 11th Century: Africa
from the Seventh to the Eleventh Century v. 3 (Unesco General History of Africa
(abridged)) . James Carey. p. 67. ISBN 978-0852550939.
4. ^ Creevey, Lucy (August 1996). "Islam, Women and the Role
of the State in Senegal". Journal
of Religion in Africa 26 (3): 268–307.
1030
Early
11th century: According to Serer tradition Lamane Jegan Joof founded Tukar
(part of present-day Senegal).
-
1030 : War Jabi usurped
the throne of Tekrur following a revolution and made himself King of Tekrur.
1035
Around
this time, War Jabi the revolutionist converted to Islam and introduced forced
conversion of his subjects as well as Sharia law with the guidance of his
Almoravid allies, Abdallah ibn Yasin in particular. Much of his religious
persecution was directed at the Serer people who refused to submit to Islam as
well as the Serer Lamanic class, the guardians of Serer religion and holders of
economic and political power (see Persecution of the Serers).
From this point to 1042, the Serers
of Tekrur became the subject of persecution and jihads by the African converts
to Islam such as the Fula and Toucouleurs with their Almoravid allies.[7] The
Serers defeated the Muslim coalition army forcing them to seek refuge in
Mauritania, but were later finally subdued and defeated by the powerful Muslim
coalition army.
This era marks the exodus of the
Serers of Tekrur. Those who survived the wars and refused to convert migrated
southwards to what later became known as the Serer Kingdoms of Sine, Saloum and
previously Baol, rather than convert to Islam. In the south, they were granted
asylum by their distant Serer relatives, endorsed by the Great Council of
Lamanes, the highest court in Serer country. Trimingham notes that, Tekrur was
the first in the region to adopt Islam but lost completely its Serer identity.[8]
War Jabi died in 1040 and was succeeded by his son Leb (or Labi), also a major
ally of the Almoravids.[9] Leb is reported to have been fighting for the
Almoravids in 1056[10] probably as a result of the subjugation of Tekrur by the
Almoravids in 1042 and a well enforced Sharia law.[11] Economically, the
Kingdom of Tekrur benefit with the introduction of Islam. It also created
political ties with the North. Many Fulanis/Toucouleurs were part of the
Almoravid army that conquered parts of Europe.
6. ^ Mwakikagile, Godfrey, "Ethnic Diversity and Integration
in The Gambia: The Land, The People and The Culture," (2010), p 241, ISBN
9987932223 Timeline of Serer history
7. ^ Page, Willie F., "Encyclopedia of African history and
culture: African kingdoms (500 to 1500)", p209. Vol.2, Facts on File
(2001), ISBN 0-8160-4472-4
8. ^ Trimingham, John Spencer, "A history of Islam in West
Africa", pp 174, 176 & 234, Oxford University Press, USA (1970)
9. ^ Page, Willie F., "Encyclopedia of African history and
culture: African kingdoms (500 to 1500)", p 676, Vol.2, Facts on File
(2001), ISBN 0-8160-4472-4
10. ^ Niane, Djibril Tamsir, "General History of Africa:
Africa from the twelfth to the sixteenth century", pp 119-120, UNESCO,
1984, ISBN 9231017101 [1]
11.
^ Abdur Rahman I. Doi, "Islam in Nigeria", Gaskiya Corp.,
1984, p 9
1200
No
século XIII chegam a esta região da costa ocidental da África os povos nalu e
landuma, na sequência do declínio do império do Gana.
1235
Mansa Jolofing (the Serer king of Jolof ransacked the
caravan of gold sent by Sundiata Keita for the purchase of horses in Jolof.
After this, Mansa Sundiata sent his general and cousin Tiramakhan Traore to
Jolof to assassinate the Mansa Jolofing. Sundiata Keita bate Sumaoro,
rei dos sossos e funda o império do Mali.
-
Chegam à Guiné os
mandingas do império do Mali.
-
Morte de Sundiata Keita
1285
Lamane
Jaw on the throne of Jolof.[12] During his reign, Mansa Sakoura (the Mansa of
Imperial Mali) launched an expedition in Senegal (c. 1285), conquered Jolof and
reduced
-
Lamane Jaw to a mere
provincial chief.
12. ^ Nnoli, Okwudiba, "Ethnic conflicts in Africa", p
241. CODESRIA, 1998. ISBN 2-86978-070-2
-
Sakura, antigo escravo da família real, é imperador do Mali
1290
Maad
Ndaah Njemeh Joof, ancestor of the Joof dynasty of Sine and Saloum succeeded to
the throne of Laah in Baol.[13]
13. ^ "La
famille Juuf" [in] «L'épopée de Sanmoon Fay», in Éthiopiques, no 54, vol.
7, 2e semestre 1991
1312
Reinado do Mansa (imperador) Kanku Mussa
1324 - Kanku Mussa faz uma
peregrinação a Meca
1325
O Mali conquista o Songhai
1336
No tempo de D. Afonso IV (1325-1357) provável
expedição às ilhas Canárias, a que se seguiram expedições adicionais em 1340 e
1341, embora tal seja discutido.
1350
The Kingdom of Sine renamed. The Guelowar period
starts from 1350. Maad a Sinig Maysa Wali Jaxateh Manneh elected first Guelowar
king to ever rule in one of the Serercountries (Kingdom of Sine). Nominated and
elected by the Serers of Sine and the GreatCouncil of Lamanes whose Council he
served as legal adviser for 15 years and gave his sisters and nieces to in
marriage. Maysa Wali ruled in 1350 - 1370. The marriages between the
descendants of the ancient Serer Lamanic class and the Guelowar women created
the Serer paternal dynasties and the Guelowar maternal dynasty which lasted for
over 600 years. Some members of the Serer nobility were opposed to the
nomination and election of Maysa Wali, in particular Lamane Pangha Yaya Sarr
(many variations: Penga Yaye Sarr, etc.), because Maysa Wali did not have a
Serer father nor a Serer mother in spite of his assimilation into Serer
culture, long service to the Great Council and coming from royalty himself.
None of Maad a Sinig Maysa Wali's descendants ruled in any of the Serer
kingdoms after him. The children and descendants of the Serer men and Guelowar
women became Serers with loyalty to Serer religion, the Serer people, the Serer
countries, culture and language, and all ties with Kaabu were severed. In this period, he old Serer paternal dynasties
survived but the old Wagadou maternal dynasty collapsed in Sine and later
Saloum, except in Baol and other places. The Guelowar period is the last of
Serer dynastic periodization[14]
14. ^ For the old Serer paternal dynasties
such as the Joof family or Diouf and the Wagadou maternal dynasty, see : (English) Phillips, Lucie Colvin,
"Historical dictionary of Senegal", Scarecrow Press, 1981, pp 52-71
ISBN 0-8108-1369-6; (English) Clark,
Andrew F. & Philips, Lucie Colvin, "Historical Dictionary of
Senegal", Second Edition (1994); &(French) Institut fondamental d'Afrique noire. Bulletin de
l'Institut fondamental d'Afrique noire, Volume 38. IFAN, 1976. pp 557-504. For
the Guelowars, see : (French) Sarr,
Alioune, "Histoire du Sine-Saloum",
Introduction, bibliographie et notes par Charles Becker, BIFAN, Tome 46, Serie
B, n° 3-4, 1986-1987, p 239 (p 21) - *
Oral tradition reports that
Ndiadiane Ndiaye (also called Bourba Jolof Njajaan Njie) founded the Jolof
Empire, an empire founded by a voluntary confederation of states.[15][16] John Donnelly
Fage suggests although dates in the early 13th century (and others say 12th
century) are usually ascribed to this king and the founding of the empire, a
more likely scenario is "that the rise of the empire was associated with
the growth of Wolof power at the expense of the ancient Sudanese state of
Takrur, and that this was essentially a fourteenth-century
development."[17] Maad a Sinig Maysa Wali was said to be instrumental in
the founding of this empire, nominating Njajaan Njie to lead the Jolof Empire
and called for the other states join this condederacy under Njajaan which they
did according to the epics of Njajaan and Maysa Wali.The Maad a Sinig thus took
the Kingdom of Sine to this confederacy. Though the establishment of this
empire was voluntary, its disestablishment was not.[citation needed]
This era marks the deterioration of the Mali Empire as it began to loose some
of its former vassal states. Although it did not collapse completely, Imperial
Mali was not as powerful as it once was.[18]
15. ^ Diouf,
Niokhobaye, "Chronique du royaume
du Sine" par suivie de Notes sur les traditions orales et les
sources écrites concernant le royaume du Sine par Charles Becker et Victor
Martin. Bulletin de l'Ifan, Tome 34, Série B, n° 4, 1972. p706
16. ^ Charles, Eunice A.,
"Precolonial Senegal: the Jolof Kingdom, 1800-1890", African Studies
Center, Boston University, 1977. pp 1-3
17. ^ Fage, John Donnelly (1997).
"Upper and Lower Guinea" . In Roland Oliver. The Cambridge History of Africa, Volume 3. Cambridge University
Press. p. 484. ISBN 978-0521209816.
18. ^ Conrad, David C., "Empires of
Medieval West Africa", p 12, Infobase Publishing, 2005, ISBN 1-
4381-0319-0
[i] Trimingham, John Spencer, "A history of Islam in West Africa",
Oxford University Press, USA, 1970, p 234.
[ii] Hrbek, I. (1992) General History of Africa
volume 3: Africa from the 7th to the 11th Century: Africa from the Seventh to
the Eleventh Century v. 3 (Unesco General History of Africa
(abridged)). James Carey. p. 67.; Creevey, Lucy (August 1996).
"Islam, Women and the Role of the State in Senegal". Journal of
Religion in Africa 26 (3): 268–307.
[iii] Fage, John Donnelly (1997). "Upper and
Lower Guinea". In Roland Oliver. The Cambridge History of Africa, Volume
3. Cambridge University Press.
[iv] Mwakikagile, Godfrey, "Ethnic Diversity
and Integration in The Gambia: The Land, The People and The Culture,"
(2010), p 241, Timeline of Serer history.
[v] Page, Willie F., "Encyclopedia of African
history and culture: African kingdoms (500 to 1500)", p209. Vol.2, Facts on File (2001)
[vi] Trimingham, John Spencer, "A history of
Islam in West Africa", pp 174, 176 & 234, Oxford University Press, USA
(1970)
[vii] Page, Willie F., "Encyclopedia of African
history and culture: African kingdoms (500 to 1500)", p 676, Vol.2, Facts
on File (2001)
[viii] Niane, Djibril Tamsir, "General History
of Africa: Africa from the twelfth to the sixteenth century", pp 119-120,
UNESCO, 1984
[xi] "La
famille Juuf" [in] «L'épopée de Sanmoon Fay», in Éthiopiques, no 54, vol.
7, 2e semestre 1991
[xii] Diouf,
Niokhobaye, "Chronique du royaume
du Sine" par suivie de Notes sur les traditions orales et les
sources écrites concernant le royaume du Sine par Charles Becker et Victor
Martin. Bulletin de l'Ifan, Tome 34, Série B, n° 4, 1972. p706
[xiii] Charles,
Eunice A., "Precolonial Senegal: the Jolof Kingdom, 1800-1890",
African Studies Center, Boston University, 1977. pp 1-3
[xiv] Fage,
John Donnelly (1997). "Upper and Lower Guinea" . In Roland Oliver. The Cambridge History of Africa, Volume 3.
Cambridge University Press. p. 484. ISBN 978-0521209816.
[xvi] Diouf,
Niokhobaye, "Chronique du royaume
du Sine" par suivie de Notes sur les traditions orales et les
sources écrites concernant le royaume du Sine par Charles Becker et Victor
Martin. Bulletin de l'Ifan, Tome 34, Série B, n° 4, 1972. p706
[xvii] Charles,
Eunice A., "Precolonial Senegal: the Jolof Kingdom, 1800-1890",
African Studies Center, Boston University, 1977. pp 1-3
[xviii] Conrad,
David C., "Empires of Medieval West Africa", p 12, Infobase
Publishing, 2005, ISBN 1- 4381-0319-0
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