domingo, 6 de março de 2016

POVOS DA COSTA OCIDENTAL DE ÁFRICA ANTES DA CHEGADA DOS PORTUGUESES



800
John Trimingham diz que, neste ano d.C., já havia no Senegal estes estados: Sanghana (etnia Serer), Takrur, Silla, and Galam (etnia Soninke)[i]
850
Por este ano ter-se-á formado nos arredores de Takrur um outro estado, pela vinda de Fulas da parte leste do vale do Senegal[ii] ou, segundo John Donnelly Fage, formado pela aliança de Berberes do Sahara e "Negros agricultores”  que eram "sobretudo Sereres.[iii]
1030
Já perto do século XI: Segundo a tradição Serer, Lamane Jegan Joof fundou Tukar (parte do actual Senegal). Em 1030: War Jabi usurpou o trono de Takrur através de uma revolução, autoproclamando-se Rei de  Takrur.
1035
Por esta altura, o revolucionário War Jabi converteu-se ao Islão e forçou os seus súbditos a converterem-se também e impôs a lei Sharia sob a orientação dos Almorávidas seus aliados, em particular de  Abdallah ibn Yasin. Esta perseguição religiosa foi direccionada sobretudo sobre o povo Serer que recusou submeter-se ao Islão, bem como a classe Lamanic Serer, que eram os guardiães da religião Serer e detentores do poder económico e político.[iv]
Deste ano até 1042, os Sereres de Takrur foram o alvo das perseguições e jihads dos convertidos ao Islão como os Fulas e os seus aliados Almorávidas. [v] Os Sereres derrotaram a aliança do exército dos muçulmanos forçando-os a procurar refúgio na Mauritânia, mas mais tarde acabaram por ser derrotados e submetidos por aquele exército da aliança muçulmana.
Esta era marca o êxodo dos Sereres de Takrur. Os que sobreviveram às guerras e recusaram converter-se emigraram em direcção ao sul para o que mais tarde ficou conhecido como o Reino Serer de Sine, Saloum e, antes, Baol. No sul, conseguiram asilo dos seus parentes Serer distantes,  com a aprovação do Alto Conselho de Lamanes, o mais importante tribunal do país Serer. Trimingham refere que Takrur foi a primeira região a adopter o Islão mas que perdeu completamente a sua identidade Serer.[vi] War Jabi morreu em 1040 sendo secedido pelo seu filho Leb (ou Labi), também o maior aliado dos Almorávidas.[vii]  Consta que Leb foi submetido pelos Almoràvidas em 1056[viii]  provavelmente em resultado do domínio de Takrur pelos Almorávidas em 1042 e a aceitação forçada da lei Sharia.[ix] Economicamente, o Reino de Takrur beneficiou com a introdução do Islão. Criou também ligações políticas com o Norte. Muitos Fulas fizeram parte do exército Almorávida que conquistou partes da Europa.
1200
No século XIII chegam a esta região da costa ocidental da África os povos nalu e landuma, na sequência do declínio do império do Gana.
1235
Mansa Jolofing (o rei Serer de Jolof saqueia a caravana com ouro enviada por Sundiata Keita para compra de cavalos em Jolof. Mansa Sundiata, depois disto, envia o seu general e primo Tiramakhan Traore a Jolof para assassinar o Mansa Jolofing.
- Sundiata Keita bate Sumaoro, rei dos sossos e funda o império do Mali.
- Chegam à Guiné os mandingas do império do Mali.
- Morte de Sundiata Keita
1285
Lamane Jaw ocupa o trono de Jolof[x]. Durante o seu reinado, Mansa Sakoura (o Mansa do Império Mali) faz uma expedição no Senegal, conquista Jolof e reduz Lamane Jaw a mero chefe provincial.
- Sakura, antigo escravo da família real, é imperador do Mali
1290
Maad Ndaah Njemeh Joof, antepassado da dinastia Jolof de Sine e Saloum sucedeu no trono de Laah em Baol.[xi]
1312
Reinado do Mansa (imperador) Kanku Mussa
1324
Kanku Mussa faz uma peregrinação a Meca
1325
O Mali conquista o Songhai
1336
No tempo de D. Afonso IV (1325-1357) provável expedição às ilhas Canárias, a que se seguiram expedições adicionais em 1340 e 1341.
1350
O Reino de Sine mudou de nome. O período Guelowar começou a partir de 1350. Maad a Sinig  Maysa Wali Jaxateh Manneh foi eleito primeiro rei Guelowar com um único governo nos países Serer (Reino de Sine). Nomeado e eleito pelos Sereres de Sine e pelo Alto Conselho de Lamanes, tendo nele servido como conselheiro de leis durante 15 anos e dando aos seus membros suas irmãs e sobrinhas em casamento. Maysa Wali reinou entre 1350 - 1370. Os casamentos entre os descendentes da velha classe Serer Lamanic e as mulheres Guelowar criou as disnatias paternas Sereres e as dinastias maternas Guelowar que existiram por mais de 600 anos. Alguns membros da nobreza Serer opuseram-se à nomeção e eleição de Maysa Wali, em particular Lamane Pangha Yaya Sarr (com outros nomes: Penga Yaye Sarr, etc.), porque Maysa Wali não teve um pai Serer nem uma mãe Serer apesar da sua assimilação da cultura Serer, e do longo tempo ao serviço do Alto Conselho e ter assumido por sua iniciativa a realeza. Nenhum dos escendentes de Maad um Sinig Maysa Wali ocupou o trono de qualquer reino Serer depois dele.
A tradição oral relata que Ndiadiane Ndiaye (também chamado Bourba Jolof Njajaan Njie) fundou o Império Jolof, um império fundado por uma confederação voluntária de estados.[xii][xiii]John Donnelly Fage sugere datas no início do século XIII (e outros dizem século XII) e que é normalmente atribuída a este rei e da fundação do império, um cenário mais provável é que "a ascensão do império foi associado com o crescimento do poder Wolof em detrimento do antigo estado sudanês de Takrur, e que se terá essencialmente desenvolvido no século XIV. "[xiv] Diz-se que Maad um Sinig Maysa Wali esteve na base da fundação deste império, nomeando Njajaan Njie para liderar o Império Jolof e conseguiu que os outros estados se juntassem a este numa confederação sob Njajaan. Maad um Sinig levou assim o Reino de Sine para esta confederação. Embora a criação deste império tivesse sido voluntária, a sua separação não foi. Esta era marca o desmembramento do Império do Mali, uma vez que começou a perder alguns dos seus antigos estados vassalos. Apesar de não entrar em colapso completo, o Imperial Mali já não era tão poderoso quanto antes.[xv]
1200
No século XIII chegam a esta região da costa ocidental da África os povos nalu e landuma, na sequência do declínio do império do Gana.
1235
Mansa Jolofing (o rei Serer de Jolof saqueia a caravana com ouro enviada por Sundiata Keita para compra de cavalos em Jolof. Mansa Sundiata, depois disto, envia o seu general e primo Tiramakhan Traore a Jolof para assassinar o Mansa Jolofing.
-     Sundiata Keita bate Sumaoro, rei dos sossos e funda o império do Mali.
-     Chegam à Guiné os mandingas do império do Mali.
-     Morte de Sundiata Keita
1285
Lamane Jaw ocupa o trono de Jolof. [12] Durante o seu reinado, Mansa Sakoura (o Mansa do Império Mali) faz uma expedição no Senegal, conquista Jolof e reduz Lamane Jaw a mero chefe provincial.
1312
Reinado do Mansa (imperador) Kanku Mussa
1324
Kanku Mussa faz uma peregrinação a Meca
1325
O Mali conquista o Songhai
1336
No tempo de D. Afonso IV (1325-1357) provável expedição às ilhas Canárias, a que se seguiram expedições adicionais em 1340 e 1341.
1350
O Reino de Sine mudou de nome. O período Guelowar começou a partir de 1350. Maad a Sinig  Maysa Wali Jaxateh Manneh foi eleito primeiro rei Guelowar com um único governo nos países Serer (Reino de Sine). Nomeado e eleito pelos Sereres de Sine e pelo Alto Conselho de Lamanes, tendo nele servido como conselheiro de leis durante 15 anos e dando aos seus membros suas irmãs e sobrinhas em casamento. Maysa Wali reinou entre 1350 - 1370. Os casamentos entre os descendentes da velha classe Serer Lamanic e as mulheres Guelowar criou as disnatias paternas Sereres e as dinastias maternas Guelowar que existiram por mais de 600 anos. Alguns membros da nobreza Serer opuseram-se à nomeção e eleição de Maysa Wali, em particular Lamane Pangha Yaya Sarr (com outros nomes: Penga Yaye Sarr, etc.), porque Maysa Wali não teve um pai Serer nem uma mãe Serer apesar da sua assimilação da cultura Serer, e do longo tempo ao serviço do Alto Conselho e ter assumido por sua iniciativa a realeza. Nenhum dos escendentes de Maad a Sinig Maysa Wali ocupou o trono de qualquer reino Serer depois dele. 
A tradição oral relata que Ndiadiane Ndiaye (também chamado Bourba Jolof Njajaan Njie) fundou o Império Jolof, um império fundado por uma confederação voluntária de estados. [xvi][16] John Donnelly Fage sugere datas no início do século XIII (e outros dizem século XII) e que é normalmente atribuída a este rei e da fundação do império, um cenário mais provável é que "a ascensão do império foi associado com o crescimento do poder Wolof em detrimento do antigo estado sudanês de Takrur, e que se terá essencialmente desenvolvido no século XIV. " [xvii] Diz-se que Maad um Sinig Maysa Wali esteve na base da fundação deste império, nomeando Njajaan Njie para liderar o Império Jolof e conseguiu que os outros estados se juntassem a este numa confederação sob Njajaan. Maad um Sinig levou assim o Reino de Sine para esta confederação. Embora a criação deste império tivesse sido voluntária, a sua separação não foi. Esta era marca o desmembramento do Império do Mali, uma vez que começou a perder alguns dos seus antigos estados vassalos. Apesar de não entrar em colapso completo, o Imperial Mali já não era tão poderoso quanto antes.[xviii]
800
John Trimingham lists states on the Senegal:"800 States on the Senegal: Sanghana (Serer), Takrur, Silla, and Galam (Soninke). Trimingham, John Spencer, "A history of Islam in West Africa", Oxford University Press, USA, 1970, p 234
850
 A state centered around Tekrur may have developed at this time, either as an influx of Fulani from the east settled in the Senegal valley.[3][4] or according to John Donnelly Fage formed through the interaction of Berbers from the Sahara and "Negro agricultural peoples" who were "essentially Serer".[5]
3. ^ Hrbek, I. (1992). General History of Africa volume 3: Africa from the 7th to the 11th Century: Africa from the Seventh to the Eleventh Century v. 3 (Unesco General History of Africa (abridged)) . James Carey. p. 67. ISBN 978-0852550939.
4. ^ Creevey, Lucy (August 1996). "Islam, Women and the Role of the State in Senegal". Journal of Religion in Africa 26 (3): 268–307. 
1030
Early 11th century: According to Serer tradition Lamane Jegan Joof founded Tukar (part of present-day Senegal).
-           1030 : War Jabi usurped the throne of Tekrur following a revolution and made himself King of Tekrur.
1035
Around this time, War Jabi the revolutionist converted to Islam and introduced forced conversion of his subjects as well as Sharia law with the guidance of his Almoravid allies, Abdallah ibn Yasin in particular. Much of his religious persecution was directed at the Serer people who refused to submit to Islam as well as the Serer Lamanic class, the guardians of Serer religion and holders of economic and political power (see Persecution of the Serers).
From this point to 1042, the Serers of Tekrur became the subject of persecution and jihads by the African converts to Islam such as the Fula and Toucouleurs with their Almoravid allies.[7] The Serers defeated the Muslim coalition army forcing them to seek refuge in Mauritania, but were later finally subdued and defeated by the powerful Muslim coalition army.
This era marks the exodus of the Serers of Tekrur. Those who survived the wars and refused to convert migrated southwards to what later became known as the Serer Kingdoms of Sine, Saloum and previously Baol, rather than convert to Islam. In the south, they were granted asylum by their distant Serer relatives, endorsed by the Great Council of Lamanes, the highest court in Serer country. Trimingham notes that, Tekrur was the first in the region to adopt Islam but lost completely its Serer identity.[8] War Jabi died in 1040 and was succeeded by his son Leb (or Labi), also a major ally of the Almoravids.[9] Leb is reported to have been fighting for the Almoravids in 1056[10] probably as a result of the subjugation of Tekrur by the Almoravids in 1042 and a well enforced Sharia law.[11] Economically, the Kingdom of Tekrur benefit with the introduction of Islam. It also created political ties with the North. Many Fulanis/Toucouleurs were part of the Almoravid army that conquered parts of Europe.
6. ^ Mwakikagile, Godfrey, "Ethnic Diversity and Integration in The Gambia: The Land, The People and The Culture," (2010), p 241, ISBN 9987932223 Timeline of Serer history
7. ^ Page, Willie F., "Encyclopedia of African history and culture: African kingdoms (500 to 1500)", p209. Vol.2, Facts on File (2001), ISBN 0-8160-4472-4
8. ^ Trimingham, John Spencer, "A history of Islam in West Africa", pp 174, 176 & 234, Oxford University Press, USA (1970)
9. ^ Page, Willie F., "Encyclopedia of African history and culture: African kingdoms (500 to 1500)", p 676, Vol.2, Facts on File (2001), ISBN 0-8160-4472-4
10. ^ Niane, Djibril Tamsir, "General History of Africa: Africa from the twelfth to the sixteenth century", pp 119-120, UNESCO, 1984, ISBN 9231017101 [1]
11. ^ Abdur Rahman I. Doi, "Islam in Nigeria", Gaskiya Corp., 1984, p 9
1200
No século XIII chegam a esta região da costa ocidental da África os povos nalu e landuma, na sequência do declínio do império do Gana.
1235
Mansa Jolofing (the Serer king of Jolof ransacked the caravan of gold sent by Sundiata Keita for the purchase of horses in Jolof. After this, Mansa Sundiata sent his general and cousin Tiramakhan Traore to Jolof to assassinate the Mansa Jolofing. Sundiata Keita bate Sumaoro, rei dos sossos e funda o império do Mali.
-     Chegam à Guiné os mandingas do império do Mali.
-     Morte de Sundiata Keita
1285
Lamane Jaw on the throne of Jolof.[12] During his reign, Mansa Sakoura (the Mansa of Imperial Mali) launched an expedition in Senegal (c. 1285), conquered Jolof and reduced
-     Lamane Jaw to a mere provincial chief.
12. ^ Nnoli, Okwudiba, "Ethnic conflicts in Africa", p 241. CODESRIA, 1998. ISBN 2-86978-070-2
- Sakura, antigo escravo da família real, é imperador do Mali
1290
Maad Ndaah Njemeh Joof, ancestor of the Joof dynasty of Sine and Saloum succeeded to the throne of Laah in Baol.[13]
13. ^ "La famille Juuf" [in] «L'épopée de Sanmoon Fay», in Éthiopiques, no 54, vol. 7, 2e semestre 1991
1312
Reinado do Mansa (imperador) Kanku Mussa
1324 - Kanku Mussa faz uma peregrinação a Meca
1325
O Mali conquista o Songhai
1336
No tempo de D. Afonso IV (1325-1357) provável expedição às ilhas Canárias, a que se seguiram expedições adicionais em 1340 e 1341, embora tal seja discutido.
1350
The Kingdom of Sine renamed. The Guelowar period starts from 1350. Maad a Sinig Maysa Wali Jaxateh Manneh elected first Guelowar king to ever rule in one of the Serercountries (Kingdom of Sine). Nominated and elected by the Serers of Sine and the GreatCouncil of Lamanes whose Council he served as legal adviser for 15 years and gave his sisters and nieces to in marriage. Maysa Wali ruled in 1350 - 1370. The marriages between the descendants of the ancient Serer Lamanic class and the Guelowar women created the Serer paternal dynasties and the Guelowar maternal dynasty which lasted for over 600 years. Some members of the Serer nobility were opposed to the nomination and election of Maysa Wali, in particular Lamane Pangha Yaya Sarr (many variations: Penga Yaye Sarr, etc.), because Maysa Wali did not have a Serer father nor a Serer mother in spite of his assimilation into Serer culture, long service to the Great Council and coming from royalty himself. None of Maad a Sinig Maysa Wali's descendants ruled in any of the Serer kingdoms after him. The children and descendants of the Serer men and Guelowar women became Serers with loyalty to Serer religion, the Serer people, the Serer countries, culture and language, and all ties with Kaabu were severed. In this period, he old Serer paternal dynasties survived but the old Wagadou maternal dynasty collapsed in Sine and later Saloum, except in Baol and other places. The Guelowar period is the last of Serer dynastic periodization[14]
14. ^ For the old Serer paternal dynasties such as the Joof family or Diouf and the Wagadou maternal dynasty, see : (English) Phillips, Lucie Colvin, "Historical dictionary of Senegal", Scarecrow Press, 1981, pp 52-71 ISBN 0-8108-1369-6; (English) Clark, Andrew F. & Philips, Lucie Colvin, "Historical Dictionary of Senegal", Second Edition (1994); &(French) Institut fondamental d'Afrique noire. Bulletin de l'Institut fondamental d'Afrique noire, Volume 38. IFAN, 1976. pp 557-504. For the Guelowars, see : (French) Sarr, Alioune, "Histoire du Sine-Saloum", Introduction, bibliographie et notes par Charles Becker, BIFAN, Tome 46, Serie B, n° 3-4, 1986-1987, p 239 (p 21) - *
Oral tradition reports that Ndiadiane Ndiaye (also called Bourba Jolof Njajaan Njie) founded the Jolof Empire, an empire founded by a voluntary  confederation of states.[15][16] John Donnelly Fage suggests although dates in the early 13th century (and others say 12th century) are usually ascribed to this king and the founding of the empire, a more likely scenario is "that the rise of the empire was associated with the growth of Wolof power at the expense of the ancient Sudanese state of Takrur, and that this was essentially a fourteenth-century development."[17] Maad a Sinig Maysa Wali was said to be instrumental in the founding of this empire, nominating Njajaan Njie to lead the Jolof Empire and called for the other states join this condederacy under Njajaan which they did according to the epics of Njajaan and Maysa Wali.The Maad a Sinig thus took the Kingdom of Sine to this confederacy. Though the establishment of this empire was voluntary, its disestablishment was not.[citation needed] This era marks the deterioration of the Mali Empire as it began to loose some of its former vassal states. Although it did not collapse completely, Imperial Mali was not as powerful as it once was.[18]
15. ^ Diouf, Niokhobaye, "Chronique du royaume du Sine" par suivie de Notes sur les traditions orales et les sources écrites concernant le royaume du Sine par Charles Becker et Victor Martin. Bulletin de l'Ifan, Tome 34, Série B, n° 4, 1972. p706
16. ^ Charles, Eunice A., "Precolonial Senegal: the Jolof Kingdom, 1800-1890", African Studies Center, Boston University, 1977. pp 1-3
17. ^ Fage, John Donnelly (1997). "Upper and Lower Guinea" . In Roland Oliver. The Cambridge History of Africa, Volume 3. Cambridge University Press. p. 484. ISBN 978-0521209816.
18. ^ Conrad, David C., "Empires of Medieval West Africa", p 12, Infobase Publishing, 2005, ISBN 1- 4381-0319-0






[i] Trimingham, John Spencer, "A history of Islam in West Africa", Oxford University Press, USA, 1970, p 234.
[ii] Hrbek, I. (1992) General History of Africa volume 3: Africa from the 7th to the 11th Century: Africa from the Seventh to the Eleventh Century v. 3 (Unesco General History of Africa (abridged)). James Carey. p. 67.; Creevey, Lucy (August 1996). "Islam, Women and the Role of the State in Senegal". Journal of Religion in Africa 26 (3): 268–307. 
[iii]  Fage, John Donnelly (1997). "Upper and Lower Guinea". In Roland Oliver. The Cambridge History of Africa, Volume 3. Cambridge University Press.
[iv] Mwakikagile, Godfrey, "Ethnic Diversity and Integration in The Gambia: The Land, The People and The Culture," (2010), p 241, Timeline of Serer history.
[v] Page, Willie F., "Encyclopedia of African history and culture: African kingdoms (500 to 1500)", p209. Vol.2, Facts on File (2001) 
[vi] Trimingham, John Spencer, "A history of Islam in West Africa", pp 174, 176 & 234, Oxford University Press, USA (1970)
[vii] Page, Willie F., "Encyclopedia of African history and culture: African kingdoms (500 to 1500)", p 676, Vol.2, Facts on File (2001) 
[viii] Niane, Djibril Tamsir, "General History of Africa: Africa from the twelfth to the sixteenth century", pp 119-120, UNESCO, 1984
[ix] Abdur Rahman I. Doi, "Islam in Nigeria", Gaskiya Corp., 1984, p 9.
[x] Nnoli, Okwudiba, "Ethnic conflicts in Africa", p 241. CODESRIA, 1998. ISBN 2-86978-070-2
[xi] "La famille Juuf" [in] «L'épopée de Sanmoon Fay», in Éthiopiques, no 54, vol. 7, 2e semestre 1991
[xii] Diouf, Niokhobaye, "Chronique du royaume du Sine" par suivie de Notes sur les traditions orales et les sources écrites concernant le royaume du Sine par Charles Becker et Victor Martin. Bulletin de l'Ifan, Tome 34, Série B, n° 4, 1972. p706
[xiii] Charles, Eunice A., "Precolonial Senegal: the Jolof Kingdom, 1800-1890", African Studies Center, Boston University, 1977. pp 1-3
[xiv] Fage, John Donnelly (1997). "Upper and Lower Guinea" . In Roland Oliver. The Cambridge History of Africa, Volume 3. Cambridge University Press. p. 484. ISBN 978-0521209816.
[xv] Conrad, David C., "Empires of Medieval West Africa", p 12, Infobase Publishing, 2005
[xvi] Diouf, Niokhobaye, "Chronique du royaume du Sine" par suivie de Notes sur les traditions orales et les sources écrites concernant le royaume du Sine par Charles Becker et Victor Martin. Bulletin de l'Ifan, Tome 34, Série B, n° 4, 1972. p706
[xvii] Charles, Eunice A., "Precolonial Senegal: the Jolof Kingdom, 1800-1890", African Studies Center, Boston University, 1977. pp 1-3
[xviii] Conrad, David C., "Empires of Medieval West Africa", p 12, Infobase Publishing, 2005, ISBN 1- 4381-0319-0

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